Na região da Tríplice Fronteira e cidades lindeiras, já foram realizadas mais de três mil operações de vigilância e repressão (OVR). Na grande maioria destas operações houve e continua havendo a participação efetiva e produtiva dos Analistas-Tributários em conjunto com os demais servidores alocados para tais operações, inclusive em parceria com as forças policiais.
Especificamente na chamada Operação Sentinela e conforme balanço divulgado no Jornal A Gazeta do Iguaçu, pelos coordenadores e com a participação da RFB, já foram apreendidas mais de 46 toneladas de maconha, mais de 231 quilos de cocaína, mais de 238 quilos de crack, mais de 25 quilos de haxixe, mais de 121 quilos de lidocaína e benzocaína, e 3.394 frascos de lança-perfume. Ainda foram apreendidos 14 fuzis, 6 rifles, 39 pistolas, 39 granadas, e 28.847 munições de calibres diversos.
As OVR já apreenderam cerca de 3.500 veículos utilizados para o descaminho e contrabando, inclusive de armas, munições, drogas, remédios, cigarros, animais, plantas e biopirataria. Cerca de 500 pessoas foram presas nestas operações, sendo a maioria por tráfico de drogas e contrabando em verdadeiras quadrilhas que buscam abastecer o crime organizado em todo o País. Este é o trabalho que não fica só no papel de pseudo-autoridade, pois o resultado efetivo é o combate diuturno em operações diárias e não somente nos gabinetes com ar-refrigerado. Além do trabalho de pesquisa e inteligência, temos o mapeamento dos mais de trezentos “portinhos” clandestinos à beira do lago de Itaipu e o monitoramento dos contrabandistas e de sua logística própria com batedores e rádios comunicadores irregulares.
As ações efetivas de busca são realizadas nas pontas pelos servidores que arriscam diariamente suas vidas em prol da sociedade, cumprindo seu mister de servidores públicos, mais qualificados que uns, mas, certamente, menos qualificados que outros, pois independentemente do cargo, a missão da RFB deve ser cumprida por todos os servidores públicos em favor do Brasil e não em favor de castas deste mesmo serviço público. Nosso patrão é a sociedade e a RFB e seus servidores devem servir a sociedade e não servir-se dela. Nós estamos a serviço do País e não o contrário, pois ao escolhermos ser servidores públicos, temos o bônus, mas o ônus de servir ao interesse público que deve ser sempre prioritário e não o inverso como “pensam” alguns encastelados no poder efêmero de funções gratificadas e/ou cargo melhor remunerado.
* Luís Fernando Ferreira Costa – Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil
Fonte: DEN/Comunicação

Retirado do Blog do Analista Tributário  - Sindireceita/RJ
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