terça-feira, 29 de março de 2011

Senador Wellington Dias (PT-PI) apoia a ampliação em 50% do número de vagas do último concurso da Receita Federal

Por Danusa Studart
"Sobre a ampliação em 50 % na quantidade de vagas para o concurso da Receita Federal, informo que já estou tratando sobre o tema com a Presidenta Dilma Rousseff e Ministra do Planejamento, Miriam Belchior" - informou o senador a este blog.
Saiba mais sobre o Senador Wellington Dias

Bancário e radialista, foi gerente do Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Estado do Piauí e Caixa Econômica Federal (da qual é funcionário de carreira), tendo trabalhado ainda na Rádio Difusora de Teresina. Filiado ao PT desde 1985 iniciou suas atividades sindicais como integrante da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e presidente da APCEF (Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal) entre 1986 e 1989 e a seguir foi presidente do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí (1989-1992).
Estreou na vida pública em 1992 quando foi eleito vereador de Teresina e em 1994 foi eleito deputado estadual chegando à presidência regional do PT (1995-1997). Em 1996 foi candidato a vice-prefeito de Teresina na chapa de Nazareno Fonteles mas não avançou para o segundo turno. Em 1998 foi o primeiro deputado federal eleito pelo PT no Piauí e no ano 2000 foi candidato a prefeito de Teresina tendo Francisca Trindade como companheira de chapa numa eleição definida em primeiro turno com a reeleição em primeiro turno do tucano Firmino da Silveira Soares Filho.
As ações de Wellington Dias na Câmara dos Deputados repercutiram quando do combate ao chamado crime organizado a partir de 1999, o que o levou a disputar a prefeitura de Teresina. Às vésperas das eleições de 2002 foi anunciado pelo PT como candidato ao Senado, mas uma articulação comandada pelo diretório nacional do partido o fez candidato ao Governo do Estado. Iniciou a campanha com baixos índices nas pesquisas de intenção de voto, porém com o decorrer da mesma sua performance melhorava à medida que seu nome firmava-se como alternativa à sucessão estadual, principalmente graças ao apoio de lideranças do PMDB. Eleito em primeiro turno para o cargo de governador do Piauí pela coligação A Vitória que o Povo Quer derrotando o governador Hugo Napoleão que disputava a reeleição. Renunciou ao mandato de deputado federal em 29 de novembro de 2002 efetivando-se assim seu primeiro suplente Roberto John (PT). Em seu interregno à frente do Executivo piauiense manteve sintonia política com os ditames do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Renunciou ao cargo em 01 de abril de 2010, com a intenção de se candidatar ao Senado, sendo substituído pelo vice Wilson Mantins, que recebe a faixa governamental das mãos de Wellington Dias.
No dia três de outubro de 2010 Wellington Dias foi eleito senador do estado do Piauí ao lado de Ciro Nogueira do PP (Partido Progressista), ambos assumiram no dia primeiro de fevereiro de 2011. Wellington Dias saiu das urnas em 2010 como o político mais bem votado da história do Piauí.
Fonte: Wikipedia.

terça-feira, 15 de março de 2011

Senador Pedro Taques (PDT-MT) apoia a convocação de mais 350 Analistas Tributários do último concurso da Receita Federal

Por Luiza Maite
Sérgio Zogbi, chefe de gabinete do Senador Pedro Taques (PDT-MT) confirmou a este blog o apoio do respeitado parlamentar à convocação de mais 350 Analistas Tributários.
O Senador enviou ofício ao MPOG tratando do assunto.
Conheça melhor o Senador Pedro Taques
O senador Pedro Taques (PDT) pode ser considerado novo na atividade política-partidária de Mato Grosso, mas não na história do Estado. Ele foi o responsável por denunciar diversas autoridades, grandes empresários e ainda políticos envolvidos em organizações criminosas. É também reconhecido por ser o autor da ação que levou o comendador João Arcanjo Ribeiro, líder do crime organizado, para a prisão, no ano de 2003. “A saída de Arcanjo de cena, por meio da Operação Arca de Noé, serviu para que mais uma página de coronelismo no Estado fosse arrancada”, destaca Taques.
O ex-procurador da República chegou ao Estado em 1996, onde oficiou até 2004. Foi nesse período que o Ministério Público Federal descobriu a existência de uma quadrilha que agia em toda a Amazônia Legal, numa investigação que ficou conhecida como o caso Sudam. Taques nunca se esquivou de suas responsabilidades como procurador e, por isso, participou, voluntariamente, de vários júris de criminosos bárbaros. “Acredito na verdade, acredito que o homem de bem pode mudar a realidade”, defende.
Fez sua carreira jurídica sempre priorizando os direitos dos menos favorecidos e agora quer ter a chance de fazer um mandato democrático no Senado, proriorizando as áreas da saúde, segurança, educação e desenvolvimento. “O papel de um senador não é apenas buscar recursos para seu estado e municípios, mas também fiscalizar para que esse dinheiro chegue e que seja aplicado devidamente nas obras que vão beneficiar a população”, diz o candidato.
Saiba mais sobre Taques.
1992 - Conclui o curso de Direito na Universidade de Taubaté (SP).
1993 - Aprovado em concurso, é empossado procurador do Estado de SP.
1995 - Por meio de concurso, entra para o Ministério Público Federal, atuando em Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).
1996 - Denuncia a prática de nepotismo dentro do Tribunal Regional do Trabalho. Todos os magistrados envolvidos na ilegalidade foram afastados dos cargos. Em agosto, Pedro Taques é transferido, a pedido, para trabalhar em Mato Grosso. Ficou à frente da luta para anulação da taxa de inscrição do vestibular para ingresso na Universidade Federal.
1997 - Ajuizou ações contra José Osmar Borges, principal operador do esquema Sudam e sócio de Jader Barbalho, ex-presidente do Congresso Nacional, em empreendimentos no Pará. Nesse ano começou a investigar Arcanjo.
1999 - Encaminha denúncias sobre vendas de sentenças no Tribunal de Justiça e que envolveram o magistrado Leopoldino Marques do Amaral, encontrado morto no Paraguai. A representação culminou na condenação de Beatriz Árias.
2000 - As investigações são reabertas;
2002 – Participou de curso sobre lavagem de dinheiro e combate à organização criminosa, em Washington (EUA). No mesmo ano, a Operação Arca de Noé foi montada.
2003 - João Arcanjo é preso.
2004 – Promovido a procurador regional da República, em São Paulo.
2005 - Voluntário no júri que condenou o ex-deputado Hildebrando Pascoal.
2008 - Voluntário no maior júri da história e que condenou o delegado federal Carlos Leonel da Silva Cruz, responsável pela morte de outro delegado que o investigava pela prática de extorsão.
2010 – Taques decidiu enfrentar as mazelas da política de forma diferente e com coragem. Pediu exoneração do MPF em 23 de março para lançar candidatura a senador pelo PDT. Filiou-se ao partido de Leonel Brizola em 29 de março.
Mais informações sobre Pedro Taques, clique AQUI.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Senadora Lídice da Mata (PSB-BA) apoia a convocação de mais 350 Analistas Tributários

Por Isabel Arruti

A Senadora Lídice da Mata anunciou apoio à convocação de mais 350 Analistas Tributários:
"Faço saber que foi encaminhado, à Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, um ofício, em meu nome, no qual levo ao conhecimento o pleito dos candidatos aprovados nas duas primeiras fases do certame para ingresso na carreira de Analista Tributário da Receita Federal do Brasil." - declarou a ilustre senadora a este blog. 
Segue cópia do ofício enviado à Ministra Miriam Belchior.
Conheça mais sobre a Senadora Lídice da Mata

É filha de Aurélio Pereira de Sousa, ex-bancário e militante comunista, e de D. Margarida Maria da Mata e Sousa, católica e dona-de-casa. Lídice começou sua vida política escolhendo suas bandeiras de luta, que a acompanham até os dias de hoje: o socialismoe a democracia.
Formou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia. Durante sua vida acadêmica, Lídice foi voz ativa dos estudantes baianos na luta contra a ditadura militar e foi a primeira mulher a ser eleita para a presidência doDCE (Diretório Central dos Estudantes) da universidade.
Foi eleita vereadora de Salvador em 1982, pelo PMDB, junto com outros 25 vereadores do partido, com destaque para Arnando LessaEliana KertészIgnácio GomesFernando SchmidtAmabília Almeida e Agenor Oliveira. Durante a sua passagem pela Câmara Municipal de Salvador, entre 1983 e 1987, Lídice liderou uma bancada combativa de 26 vereadores do partido e participou ativamente na campanha das Diretas Já para a eleição de presidente e prefeitos de capitais e municípios considerados áreas de segurança nacional.
Ainda como vereadora, filiou-se ao PC do B em 1985, logo após a sua legalização, tornando-se líder do partido na Câmara. Em seguida, foi Deputada Federal Constituinte pelo PC do B (1987-1991); prefeita de Salvador (1993-1997) pelo PSDB; deputada estadual (1999-2007) e nas Eleições de 2006 foi eleita deputada federal pelo PSB sendo a mais votada na capital baiana.
Destacou-se como uma das coordenadoras da bancada feminina na Assembleia Nacional Constituinte, que conseguiu incorporar à Constituição os direitos humanos, da mulher e da criança e do adolescente e as questões referentes à educação e à saúde.
Foi candidata a Vice-Prefeita em 1988, tendo como cabeça de chapa o ex-prefeitoVirgildásio de Senna, do recém-criado PSDB. Disputou as eleições para a Prefeitura de Salvador em 2004, ficando em quarto lugar. Já em 2008 foi candidata a Vice-Prefeita na chapa liderada pelo petista Walter Pinheiro. Já pertenceu ao PMDB e ao PC do B, e foi segunda prefeita de capital do PSDB, juntamente com Papaléo Paes (Macapá), o terceiro, ambos eleitos em 1992.
Quando voltou à Câmara dos Deputados, em 2007, foi eleita presidente da Comissão de Turismo e Desporto, permanecendo até 2008. Também foi fundadora do Instituto Pensar e consultora do Projeto Axé.
É mãe de um único filho, Bruno da Mata e Sousa Carvalho.

A primeira prefeita de Salvador

Em 1990 disputou o governo da Bahia pelo PC do B, tendo como companheiras de chapa Salete Silva (candidata a vice pelo PSB) e Bete Wagner (candidata ao Senado pelo PCB), as "3 Marias", com o que conseguiu pavimentar seu caminho ao Palácio Tomé de Sousa em 1992. Neste ano, no rastro do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, se tornou, em segundo turno, a primeira mulher a ocupar a Prefeitura de Salvador por uma ampla aliança progressista, denominada "Frente Salvador Amor e Luta", formada pelo PSDB, PPS,PT, PC do B, PSB, PDTPV e PMN, derrotando esmagadoramente seu adversário, Manoel Castro, apoiado pelo então governador Antônio Carlos Magalhães. Para apoiá-la no segundo turno, contou com o apoio do PMDB e do PSC, cujos respectivos candidatos, Pedro Irujo eMaria del Carmen, foram derrotados no primeiro turno.
Foi empossada em 1 de janeiro de 1993, proferindo o seguinte discurso:
"As elites que governaram este Estado e esta cidade nos últimos trinta anos, revezando-se no poder, organizaram seus interesses econômicos aninhados no seio da própria administração pública num indecoroso conluio contra a cidade. O sequestro da receita pública da Prefeitura em nome do pagamento de obras discutíveis é apenas um aspecto dessa imensa armação que ao longo de décadas foi estruturada para extrair da cidade a riqueza que seu povo produz, o resultado suado do trabalho de cada cidadão em forma de imposto. (…)Queremos governar Salvador em paz e em harmonia com os poderes constituídos. (…) A harmonia inclui a responsabilidade de todos com a capital do Estado e sua autonomia."

Primeira Senadora eleita pelo Estado da Bahia

Em 2010,nas Eleições estaduais da Bahia em 2010 depois de concorrer a uma das duas vagas ao Senado, sagrou-se eleita senadora em segundo lugar conquistando 3.385.300 do eleitorado baiano. Sendo a candidata ao senado mais votada em Salvador com 740.034 votos .

sábado, 5 de março de 2011

Livro “Brasil Original” mostra como está o combate à pirataria no país

"Ao contrário do que muita gente ainda acredita, pirataria não é coisa restrita aos camelôs da esquina. E para comprovar que pirataria, contrabando e outros crimes podem ser encontrados onde menos se espera, esta semana a Receita Federal apreendeu nada menos que 40 toneladas em roupas e acessórios falsificados dentro de contêineres importados que chegaram ao Porto do Rio, entre os quais estão 300 mil relógios. O total apreendido soma mais de 20 milhões de reais. O detalhe desta vez é que os produtos tinham qualidade tão apurada que o mais provável, segundo técnicos da Receita, é que eles seriam vendidos em lojas do mercado formal, principalmente em shopping centers.
A qualidade desses produtos ilegais vêm aumentando a cada ano. Alexandre Cruz, presidente do Fórum Nacional de Combate à Pirataria, explicou que “o poderio econômico dos empresários da falsificação tem aumentado muito porque eles têm concorrido com empresários legais, que disputam um mercado cada dia mais competitivo. Como o ilegal não paga impostos, ele tem tido um lucro muito grande. E com dinheiro no caixa, tem procurado buscar produtos de boa qualidade, investindo pesado nas falsificações”.
Mas, afinal, como anda o combate a esse tipo de crime no Brasil? O Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, o CNCP, que é um órgão do Ministério da Justiça, acaba de lançar o livro "Brasil Original - compre essa atitude”.
O livro é um relatório completo sobre as ações do setor e as apreensões de produtos ilegais em todo o país em 2007 e 2008. Alguns dados são bastante curiosos. Por exemplo, em 2007 o país de quem recebemos mais produtos piratas é a China, com 25% do total. Já em 2008, este percentual caiu para 20%. Em compensação, em 2008 passamos a receber pirataria até do Afeganistão, país assolado por um guerra civil há anos.
O fato é que a pirataria no Brasil causa um prejuízo anual de mais de 30 bilhões de reais, por conta de impostos que deixam de ser arrecadados. O equivalente a 3 programas Bolsa-Família que poderiam tirar da miséria absoluta milhares, talvez milhões, de brasileiros. E sem falar nos empregos formais que deixam de ser criados na indústria, no comércio e no setor de serviços."
Para acessar a fonte, clique AQUI
Editorial do blog
O fato incontestável é que o órgão que arrecada deve ter prioridade, pelo MPOG, de aprovação de mais contratações.
O pedido da Receita Federal do Brasil (RFB) de ampliação de mais 50% das vagas do último concurso deve ser encarado com grau máximo de atenção, pois mesmo com o anunciado corte no orçamento para o ano de 2011, sua folha de pagamento deve ser tratada como investimento e não mera despesa corrente. Além do mais, deficiências na Receita Federal, além de comprometerem o controle aduaneiro e a repressão ao contrabando, tráfico de drogas, armas e a pirataria, também prejudicam o atendimento ao turista e dificultam o comércio com os países vizinhos.

Fórum Nacional contra a Pirataria (FNCP) apoia a convocação de mais 350 Analistas Tributários

Por Adriano Carvalho
O Secretário Executivo do Fórum Nacional contra a Pirataria (FNCP), Rafael Bellini, informou a este blog que "o presidente do FNCP e demais integrantes do setor privado, estiverem reunidos com o Secretário da RFB, Carlos Barreto no dia 18/02 e dentre outros temas de pauta, constava o pleito de vocês e a urgência de ser analisado. Temos muita consciência da necessidade de fortalecer os quadros do órgão e já estamos apoiando-os nisso."
Abaixo seguem informações sobre o importantíssimo trabalho do FNCP.
     O Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade - FNCP é uma sociedade civil e apartidária que congrega os mais importantes setores da economia nacional no combate a práticas de pirataria, falsificação, descaminho, subfaturamento, contrabando, sonegação fiscal e outros ilícitos decorrentes.     Entre os associados ao FNCP estão representantes dos seguintes setores: livros, produtos de limpeza, combustíveis, perfumes, cosméticos, vestuário, textil, software, audiovisual, música, eletro-eletrônicos, computadores, suprimentos de impressão, óculos, cigarros, comércio eletrônico, TV por assinatura, meios magnéticos, condutores elétricos, produtos de segurança, peças automotivas,fármacos, bebidas e brinquedos.
     O FNCP tem a missão de agir como articulador entre Iniciativa Privada, Estado e Sociedade, atuando em diversas frentes para a promoção de ações com o objetivo de alertar e educar governo e cidadão quanto aos riscos e prejuízos causados pela pirataria.
      Entre as diversas ações promovidas, o FNCP disponibiliza link para denúncias em seu site para que agentes públicos de todo o Brasil (fiscais aduaneiros, policiais civis, militares, etc) façam consultas e obtenham informações para melhor combater a pirataria, o subfaturamento, a sonegação fiscal, a falsificação e o descaminho. O serviço está disponivel para qualquer cidadão denunciar casos de pirataria.
     O FNCP apoiou a criação e colabora com a CEPIRATA - Comissão Especial de Combate à Pirataria, criada em 2008 na Câmara dos Deputados, para discutir melhorias legislativas direcionadas à proteção da propriedade intelectual e ao combate à pitararia. 
Visite o site do FNCP.

Pirataria causa rombo de R$ 40 bi por ano aos cofres do governo

O governo brasileiro deixa de arrecadar cerca de R$ 40 bilhões em impostos com a entrada e venda de mercadorias pirateadas no território nacional, segundo projeção do presidente do IBL (Instituto Brasil Legal) e do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade, Édson Luiz Vismona.
No Dia Nacional de Combate à Pirataria, lembrado nesta sexta-feira (3/12/2010), a entidade afirma que o prejuízo pode ser bem maior porque os tributos são só parte do preço final do produto. Calcular o tamanho do rombo de acordo com o segmento da economia, entretanto, é quase impossível, segundo Vismona.
- A nossa estimativa a grosso modo, porque não temos um dado muito específico, com dados do Ministério da Justiça, a perda com sonegação atinge R$ 40 bilhões ao ano. Agora, é difícil estimar o quanto cada setor perde com essa concorrência desleal, o que é bem superior a esses R$ 40 bilhões. Para se ter uma ideia, o imposto é um percentual do movimento, que é muito maior.
A pirataria atinge praticamente todos os setores produtivos, segundo Vismona. São óculos, tênis, eletroeletrônicos, remédios, perfumes, cosméticos, lâmpada, brinquedos, cigarros, produtos de limpeza, TV por assinatura, cartuchos de impressão, relógios, roupas, canetas, tecidos.
- Todos os setores da economia são afetados pelo flagelo da pirataria no nosso país.
Nesta semana, a Fecomercio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro) divulgou uma pesquisa que aponta que mais de 70 milhões de brasileiros consomem produtos piratas. Esse público representa quase metade da atual população brasileira.
Para o presidente do Sindireceita (Sindicato Nacional das Carreiras de Auditoria da Receita Federal), Paulo Antenor de Oliveira, o monitoramento e a fiscalização mais intensa das fronteiras brasileiras reduziriam o impacto da entrada de produtos piratas no país, por onde também entram armas e drogas.
As principais rotas de entrada [de produtos piratas no país] são o Paraná, em cidades como Foz do Iguaçu e Guaíra, e parte do Mato Grosso do Sul, nas localidades de Bela Vista, Mundo Novo e Ponta Porã.
Oliveira afirma que o Brasil tem quase 17 mil km de fronteiras e apenas 31 pontos oficiais de fronteira – o que facilitaria a verificação das cargas que entram no país. As alfândegas, entretanto, sofrem com a falta de equipamentos para detectar mercadorias ilegais.
- São poucos pontos, [que são] mal aparelhados e com pouco efetivo. Você não acha escâner, o que coloca muitas dificuldades no trabalho de repressão ao que entra no país. O escâner é responsável pelo pente-fino. Sem você abrir, já faz a verificação da carga. 

Hoje, só há escâner em dois pontos de fronteira, um em Uruguaiana e outro em Foz do Iguaçu.

O presidente do sindicato, que elaborou um estudo detalhado sobre as fronteiras brasileiras, reclama também da falta de funcionários da Receita, o que compromete a realização de revistas nas divisas.
- Hoje há 596 funcionários trabalhando nas áreas de fronteira, mas seriam necessários cerca de 1.100.
Fonte: http://www.folhavitoria.com.br

sexta-feira, 4 de março de 2011

O QUE É A LEI SE O MAJOR QUISER? Sobre a suspensão dos concursos no Executivo federal por um ano e o desrespeito ao art. 37 da CF, a quem estuda para concurso e a população.

Por William Douglas*

Nas “Memórias de um Sargento de Milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, três senhoras vêm à casa do Major Vidigal, que era o chefe de polícia, para pedir a condescendência dele em relação a um jovem soldado. O major fecha a carranca e diz que não pode fazer nada porque existe uma lei. Uma das senhoras diz: “– Ora a lei... o que é a lei, se o Sr.  major quiser?” Então, completa o autor: “o major sorriu-se com cândida inocência”.

Quando o assunto é prover os cargos vagos no Executivo federal, parece que o problema é outro: "Ora a lei... o que é a lei, se a Sr.a Secretária não quiser?" (paráfrase minha).
Fiquei pasmado com a notícia vinculada na Agência Brasil, de que a secretária do Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Célia Correa, afirmou que “não vai ter concurso público nenhum este ano. Todos os concursos serão postergados”. Pior que isso, a secretária também afirmou que “até mesmo aqueles que tinham sido realizados e não tiveram curso de formação concluído, também serão postergados”.
Não conheço a secretária, e a crítica aqui não é pessoal, mas técnica. Não consigo imaginar como se pode querer parar a máquina estatal por um ano, nem como se pode tratar com tamanho menoscabo o atendimento aos deveres da Administração Pública, pondo-se em risco a continuidade e a qualidade dos serviços públicos.
Uma coisa é suspender concursos federais por uns poucos meses para fazer um estudo do que é mais urgente, e tal medida foi objeto de elogio meu em artigo recente. Outra coisa é parar todos os concursos por um ano, sem distinguir nenhuma prioridade. Mais irrazoável, e até mesmo cruel, é não nomear quem já passou, deixando-se em aberto vagas que precisam ser preenchidas. Até nomeados estão deixando de ser empossados. Isso é um absurdo. Mais que um desrespeito a quem estudou e passou, isto é um enorme desrespeito a quem precisa dos serviços públicos onde tais servidores são necessários.
A postura adotada despreza a Súmula STF nº 16  (“Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse”), bem como para os demais casos, despreza as decisões do STJ e do STF.
 O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no julgamento do Recurso Extraordinário nº 227.480/RJ, assentou que “se o Estado anuncia em edital de concurso público a existência de vagas, ele se obriga ao seu provimento, se houver candidato aprovado”. O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, já afirmou:
Servidor público. Concurso para o cargo de oficial de justiça do Estado de São Paulo. Candidato aprovado dentro do número de vagas previstas em edital. Direito líquido e certo à nomeação. 1. O concurso representa uma promessa do Estado, mas promessa que o obriga – o Estado se obriga ao aproveitamento de acordo com o número de vagas. 2. O candidato aprovado em concurso público, dentro do número de vagas previstas em edital, como na hipótese, possui não simples expectativa, e sim direito mesmo e completo, a saber, direito à nomeação. 3. Precedentes: RMS-15.034, RMS-15.420, RMS-15.945 e RMS-20.718. 4. Recurso ordinário provido (STJ. RMS n° 19.478/SP. Sexta Turma. Rel. Min. Nilson Naves. DJ, 25.08.2008).
Será que o novo governo, que tem tido posturas excelentes e decisões mais que elogiáveis, irá errar justamente aqui? Ignorar a Constituição, as leis, o STF e o STJ, deixar de ser sério com quem acreditou nele e fez os concursos? E, mais que tudo, ignorar as necessidades prementes dos órgãos para poderem ser eficientes?
Não quero crer que a secretária desconheça que os cargos que estão sendo providos, e as pessoas que serão nomeadas, não estão sendo chamadas “por esporte”  ou diletantismo governamental. Os concursos estão preenchendo vagas criadas por lei. Não preencher tais cargos é descumprimento expresso da norma legal que criou as vagas e atentado contra a Constituição e o povo.
Não se diga, anoto, que há cortes a fazer. É óbvio que há cortes a fazer! Apenas não podem ser feitos dessa forma arbitrária, genérica e irrazoável. Não se pode cortar o orçamento sacrificando a população nem tornando inviável a prestação de serviços públicos essenciais tais como, só para dar exemplos seriíssimos, os do INSS, PF e PRF.
Ao lado desse absurdo, anote-se outro: ignorar os casos especiais, os quais, em um primeiro momento, noticiou-se que seriam poupados. Veja-se, por exemplo, o caso do BACEN, onde 43% dos funcionários irão se aposentar até 2014 (este ano, serão 15%). O BACEN tem sido elogiado internacionalmente e tem dado lucro. Como ele irá funcionar com menos da metade dos servidores que a lei diz que  precisa? Ou será que na hora da “emergência” irão contratar terceirizados, sem concurso, e gastando mais do que gastariam se fossem servidores concursados?
E então, Secretária? Vamos deixar o povo mal atendido no INSS, a população e as rodovias federais à mercê de traficantes e contrabandistas de armas e drogas, e o BACEN sem meios para continuar seu excelente trabalho? Vamos deixar o trabalho escravo continuar nesse país, em pleno século XXI, por falta de fiscais do trabalho?
Não posso acreditar que uma máquina do tamanho do Executivo federal será tratada como se fosse uma padaria, onde o dono pode decidir não contratar ninguém por um ano. O Executivo federal é grande demais, complexo demais, e tem responsabilidades demais para ser tratado dessa maneira. Não me parece ser razoável, nem adequado, uma suspensão geral como esta, anunciada quase com naturalidade, como se estivéssemos tratando, já disse, de uma padaria, e não de um governo que atende 180 milhões de pessoas.
Custa crer que as expectativas da população e das pessoas que se preparam para se tornarem servidores serão tratadas dessa forma. Mais que isso, que a lei que criou os cargos será ignorada. Não sei se a Secretária é concursada, mas, se for, deveria se lembrar de como é custoso se preparar para um concurso e, de repente, ouvir que o governo mudou de ideia e que – por um ano inteiro – não vai mais cumprir as leis nem realizar os concursos que a Constituição prevê.
O que a Sr.a Secretária quis dizer ao afirmar que fará concurso apenas se houver uma “emergência”? Será que desconhece que não dá tempo para fazer um processo seletivo quando a "emergência" aparece? Que o Estado tem que se precaver e prover os cargos antes das emergências? Será que ignora que atender bem no INSS, no SUS e ter polícia trabalhando já é uma emergência?
Outro ponto a ser anotado é que as pessoas aprovadas no concurso dentro do número de vagas, bem como aquelas que surgirem em razão de desistências, ou nas hipóteses em que o edital que anunciar que o concurso vai ser utilizado para o provimento das vagas existentes e que surgirem dentro do prazo de validade do concurso, têm o direito à nomeação dentro do prazo de validade, sendo um direito reconhecido pelo STF e STJ. O que quer o governo? Obrigar a assoberbar ainda mais de ações o Judiciário, e perder várias ações que se tornarão necessárias em virtude de sua atitude impensada?
Além disso, a medida pode gerar outras ações também no campo da improbidade. Como muitas atividades são contínuas, talvez queiram fazer, quando o problema estourar, contratação de pessoal terceirizado. Isto burla o princípio do concurso publico, em prática condenada por toda a doutrina e que já foi objeto de ações do Ministério Público e condenação pelos Tribunais de Contas. Será que vamos ter que ver essas irregularidades praticadas outra vez? O governo não pode criar a urgência pelas contratações temporárias, e esta é exatamente uma das consequências de interromper os concursos. Um exemplo disso é o que está acontecendo na FIOCRUZ e em Universidades Federais.
A arrecadação está aumentando, temos casos urgentes e inadiáveis de demandas por servidores; não se pode deixar de repor aposentadorias e exonerações. Enquanto isso, o Executivo federal trata a reposição como assunto menor. Inacreditável.
O dano a quem leva a sério a proposta de se tornar servidor não é maior porque tais pessoas, as que estudam para concurso, irão migrar para os concursos não suspensos: estaduais, municipais, do Judiciário federal, e das estatais. Mas há muito dano, apesar disso.
Indago: os concursandos podem ir para outro lugar (maldade, mas podem). Mas para onde irão os cidadãos que votaram na Presidenta eleita e que precisam ser atendidos de modo digno e eficiente pela Administração Pública Federal?
A notícia, caso seja corrigida, mostrará que está havendo a falta de cuidado devido ao se tratar de um assunto tão sério. Mas, menos mal. Mais bizarro será se a notícia for confirmada, pois mostrará falta de zelo com a lei e com a continuidade, qualidade e eficiência da Administração Pública da União, não só compromisso de campanha mas, muito mais que isso, dever constitucional (art. 37, caput, da CF).
Curioso, em relação aos reajustes salariais, haver sido noticiado que “Reajustes já formalizados não têm como não cumprir”. E a lei, Senhora Secretária, a lei que criou os cargos, tem como não ser cumprida? Ou serão a lei e a Constituição Federal meros detalhes se a Sr.a Secretária assim o quiser?
 *William Douglas é juiz federal/RJ, mestre em Direito, especialista em políticas públicas e governo.
Para acessar a fonte desse artigo clique AQUI.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Senadora Ana Amélia (PP-RS) apoia a convocação de mais 350 Analistas Tributários do último concurso da Receita Federal

Por Adriano Carvalho

O Sr. Marco Aurélio, coordenador do gabinete da Senadora Ana Amélia (PP-RS), comunicou a este blog que a convocação de mais 350 Analistas Tributários do último concurso da Receita Federal possui "todo o apoio de nosso gabinete".
É através desse tipo de oficialização de apoio que percebemos uma Senadora comprometida com o interesse público e preocupada com uma melhor fiscalização das fronteiras brasileiras.

Conheça melhor a Senadora Ana Amélia
Natural de Lagoa Vermelha, Ana Amélia concluiu o ensino médio, mudou–se para Porto Alegre pensando em cursar a faculdade de Serviço Social, mas acabou optando pela Comunicação Social, na área de Jornalismo. Recorreu a uma bolsa de estudos e foi beneficiada pela Assembléia Legislativa do RS. Durante sua permanência na faculdade, iniciada no ano de 1967 e concluída em 1970, Ana Amélia conheceu e se tornou amiga dos jornalistas que, segundo ela, eram os cobras da época; Flávio Alcaraz Gomes, Jaime Copstein. Estes jornalistas deram a primeira oportunidade profissional a Ana Amélia. Começou a trabalhar na rádio Guaíba produzindo o programa Repórter da História.
Depois que saiu da rádio Guaíba, em 1970, no ano da sua formatura, foi convidada para trabalhar no Jornal do Comércio. Havia duas vagas, uma para ser colunista social, e uma para ser repórter de economia. Ana Amélia não teve dúvida, escolheu a área de economia.
Para aumentar o orçamento, iniciou sua carreira na televisão em 1973, no Programa Câmera 10 na TV Difusora. Mantinha, também, um programa na rádio Difusora. Na mesma época trabalhou na sucursal do jornal carioca Correio da Manhã. Logo após, foi convidada para ser correspondente da revista Visão em Porto Alegre.
Em 1977, como repórter da Difusora, participou de uma entrevista coletiva com o então Ministro da Fazenda Mário Henrique Simonsen. Nesse dia, encontrou-se com o Governador em um almoço na Federasul, compromisso para o qual o Ministro veio ao Rio Grande. Para sua surpresa, Sinval Guazelli já estava sabendo de seu bom desempenho durante a coletiva, agendando, na hora, a entrevista que Ana Amélia vinha tentando marcar sem sucesso há várias semanas.
Nesta coletiva estava presente o presidente do grupo RBS, Maurício Sirotsky Sobrinho. Ele gostou muito da atuação dela, convidando-a para integrar a equipe de jornalismo da empresa. Iniciou um programa na TV Gaúcha, hoje RBS TV, e também, uma coluna no jornal Zero Hora. Tanto na TV como no jornal o título era Panorama Econômico. Neste período ganhou espaços na rádio Atlântida. Na época era conhecida como a moça da soja.
Ana Amélia conquistou o reconhecimento e durante 33 anos foi considerada uma das jornalistas mais importantes do grupo, atuando também como diretora da RBS em Brasília, possuindo uma coluna diária no Jornal Zero Hora, e participando ao vivo dos telejornais Bom Dia RS e Bom Dia SC e na Rádio Gaúcha.
Em março de 2010, deixou o jornalismo para concorrer, pela primeira vez, a um cargo eletivo. Em 3 de outubro, foi eleita senadora pelo PP/RS com 3,4 milhões de votos. Assumiu o mandato em Brasília no dia 1º de fevereiro de 2011.
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