Por Luiza Maite
Sérgio Zogbi, chefe de gabinete do Senador Pedro Taques (PDT-MT) confirmou a este blog o apoio do respeitado parlamentar à convocação de mais 350 Analistas Tributários.
O Senador enviou ofício ao MPOG tratando do assunto.
Conheça melhor o Senador Pedro Taques
O senador Pedro Taques (PDT) pode ser considerado novo na atividade política-partidária de Mato Grosso, mas não na história do Estado. Ele foi o responsável por denunciar diversas autoridades, grandes empresários e ainda políticos envolvidos em organizações criminosas. É também reconhecido por ser o autor da ação que levou o comendador João Arcanjo Ribeiro, líder do crime organizado, para a prisão, no ano de 2003. “A saída de Arcanjo de cena, por meio da Operação Arca de Noé, serviu para que mais uma página de coronelismo no Estado fosse arrancada”, destaca Taques.
O ex-procurador da República chegou ao Estado em 1996, onde oficiou até 2004. Foi nesse período que o Ministério Público Federal descobriu a existência de uma quadrilha que agia em toda a Amazônia Legal, numa investigação que ficou conhecida como o caso Sudam. Taques nunca se esquivou de suas responsabilidades como procurador e, por isso, participou, voluntariamente, de vários júris de criminosos bárbaros. “Acredito na verdade, acredito que o homem de bem pode mudar a realidade”, defende.
Fez sua carreira jurídica sempre priorizando os direitos dos menos favorecidos e agora quer ter a chance de fazer um mandato democrático no Senado, proriorizando as áreas da saúde, segurança, educação e desenvolvimento. “O papel de um senador não é apenas buscar recursos para seu estado e municípios, mas também fiscalizar para que esse dinheiro chegue e que seja aplicado devidamente nas obras que vão beneficiar a população”, diz o candidato.
Saiba mais sobre Taques.
1992 - Conclui o curso de Direito na Universidade de Taubaté (SP).
1993 - Aprovado em concurso, é empossado procurador do Estado de SP.
1995 - Por meio de concurso, entra para o Ministério Público Federal, atuando em Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).
1996 - Denuncia a prática de nepotismo dentro do Tribunal Regional do Trabalho. Todos os magistrados envolvidos na ilegalidade foram afastados dos cargos. Em agosto, Pedro Taques é transferido, a pedido, para trabalhar em Mato Grosso. Ficou à frente da luta para anulação da taxa de inscrição do vestibular para ingresso na Universidade Federal.
1997 - Ajuizou ações contra José Osmar Borges, principal operador do esquema Sudam e sócio de Jader Barbalho, ex-presidente do Congresso Nacional, em empreendimentos no Pará. Nesse ano começou a investigar Arcanjo.
1999 - Encaminha denúncias sobre vendas de sentenças no Tribunal de Justiça e que envolveram o magistrado Leopoldino Marques do Amaral, encontrado morto no Paraguai. A representação culminou na condenação de Beatriz Árias.
2000 - As investigações são reabertas;
2002 – Participou de curso sobre lavagem de dinheiro e combate à organização criminosa, em Washington (EUA). No mesmo ano, a Operação Arca de Noé foi montada.
2003 - João Arcanjo é preso.
2004 – Promovido a procurador regional da República, em São Paulo.
2005 - Voluntário no júri que condenou o ex-deputado Hildebrando Pascoal.
2008 - Voluntário no maior júri da história e que condenou o delegado federal Carlos Leonel da Silva Cruz, responsável pela morte de outro delegado que o investigava pela prática de extorsão.
2010 – Taques decidiu enfrentar as mazelas da política de forma diferente e com coragem. Pediu exoneração do MPF em 23 de março para lançar candidatura a senador pelo PDT. Filiou-se ao partido de Leonel Brizola em 29 de março.
Mais informações sobre Pedro Taques, clique AQUI.
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