A Senadora Lídice da Mata anunciou apoio à convocação de mais 350 Analistas Tributários:
"Faço saber que foi encaminhado, à Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, um ofício, em meu nome, no qual levo ao conhecimento o pleito dos candidatos aprovados nas duas primeiras fases do certame para ingresso na carreira de Analista Tributário da Receita Federal do Brasil." - declarou a ilustre senadora a este blog.
Segue cópia do ofício enviado à Ministra Miriam Belchior.
Conheça mais sobre a Senadora Lídice da Mata
É filha de Aurélio Pereira de Sousa, ex-bancário e militante comunista, e de D. Margarida Maria da Mata e Sousa, católica e dona-de-casa. Lídice começou sua vida política escolhendo suas bandeiras de luta, que a acompanham até os dias de hoje: o socialismoe a democracia.
Formou-se em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia. Durante sua vida acadêmica, Lídice foi voz ativa dos estudantes baianos na luta contra a ditadura militar e foi a primeira mulher a ser eleita para a presidência doDCE (Diretório Central dos Estudantes) da universidade.
Foi eleita vereadora de Salvador em 1982, pelo PMDB, junto com outros 25 vereadores do partido, com destaque para Arnando Lessa, Eliana Kertész, Ignácio Gomes, Fernando Schmidt, Amabília Almeida e Agenor Oliveira. Durante a sua passagem pela Câmara Municipal de Salvador, entre 1983 e 1987, Lídice liderou uma bancada combativa de 26 vereadores do partido e participou ativamente na campanha das Diretas Já para a eleição de presidente e prefeitos de capitais e municípios considerados áreas de segurança nacional.
Ainda como vereadora, filiou-se ao PC do B em 1985, logo após a sua legalização, tornando-se líder do partido na Câmara. Em seguida, foi Deputada Federal Constituinte pelo PC do B (1987-1991); prefeita de Salvador (1993-1997) pelo PSDB; deputada estadual (1999-2007) e nas Eleições de 2006 foi eleita deputada federal pelo PSB sendo a mais votada na capital baiana.
Destacou-se como uma das coordenadoras da bancada feminina na Assembleia Nacional Constituinte, que conseguiu incorporar à Constituição os direitos humanos, da mulher e da criança e do adolescente e as questões referentes à educação e à saúde.
Foi candidata a Vice-Prefeita em 1988, tendo como cabeça de chapa o ex-prefeitoVirgildásio de Senna, do recém-criado PSDB. Disputou as eleições para a Prefeitura de Salvador em 2004, ficando em quarto lugar. Já em 2008 foi candidata a Vice-Prefeita na chapa liderada pelo petista Walter Pinheiro. Já pertenceu ao PMDB e ao PC do B, e foi segunda prefeita de capital do PSDB, juntamente com Papaléo Paes (Macapá), o terceiro, ambos eleitos em 1992.
Quando voltou à Câmara dos Deputados, em 2007, foi eleita presidente da Comissão de Turismo e Desporto, permanecendo até 2008. Também foi fundadora do Instituto Pensar e consultora do Projeto Axé.
É mãe de um único filho, Bruno da Mata e Sousa Carvalho.
A primeira prefeita de Salvador
Em 1990 disputou o governo da Bahia pelo PC do B, tendo como companheiras de chapa Salete Silva (candidata a vice pelo PSB) e Bete Wagner (candidata ao Senado pelo PCB), as "3 Marias", com o que conseguiu pavimentar seu caminho ao Palácio Tomé de Sousa em 1992. Neste ano, no rastro do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, se tornou, em segundo turno, a primeira mulher a ocupar a Prefeitura de Salvador por uma ampla aliança progressista, denominada "Frente Salvador Amor e Luta", formada pelo PSDB, PPS,PT, PC do B, PSB, PDT, PV e PMN, derrotando esmagadoramente seu adversário, Manoel Castro, apoiado pelo então governador Antônio Carlos Magalhães. Para apoiá-la no segundo turno, contou com o apoio do PMDB e do PSC, cujos respectivos candidatos, Pedro Irujo eMaria del Carmen, foram derrotados no primeiro turno.
Foi empossada em 1 de janeiro de 1993, proferindo o seguinte discurso:
"As elites que governaram este Estado e esta cidade nos últimos trinta anos, revezando-se no poder, organizaram seus interesses econômicos aninhados no seio da própria administração pública num indecoroso conluio contra a cidade. O sequestro da receita pública da Prefeitura em nome do pagamento de obras discutíveis é apenas um aspecto dessa imensa armação que ao longo de décadas foi estruturada para extrair da cidade a riqueza que seu povo produz, o resultado suado do trabalho de cada cidadão em forma de imposto. (…)Queremos governar Salvador em paz e em harmonia com os poderes constituídos. (…) A harmonia inclui a responsabilidade de todos com a capital do Estado e sua autonomia."
Primeira Senadora eleita pelo Estado da Bahia
Em 2010,nas Eleições estaduais da Bahia em 2010 depois de concorrer a uma das duas vagas ao Senado, sagrou-se eleita senadora em segundo lugar conquistando 3.385.300 do eleitorado baiano. Sendo a candidata ao senado mais votada em Salvador com 740.034 votos .
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